Integração com o Sistema Contábil da Domínio

Integração com o Sistema Contábil da Domínio

Qual o objetivo da integração?

Com intuito de facilitar os lançamentos contábeis a Farol TI disponibiliza a integração entre o ERP Gerencial e o Sistema Contábil Domínio no que se diz respeito a contas pagas e recebidas.

Essa comunicação entre os sistemas é efetuado por troca de arquivos, os quais devem ser gerados no ERP Gerencial e encaminhado por e-mail à contabilidade da empresa, aonde o profissional contábil irá importar os dados no software Domínio.

Ajuste de parâmetro

O primeiro passo é parametrizar o sistema ERP para que ele entenda que a partir de então será necessário cuidados específicos, pois ao final do mês serão gerados os arquivos de integração.

Esse procedimento deverá ser executado pelos técnicos da Farol TI.

Acesse Administração > Parâmetros

Altere o parâmetro “Utiliza Integração Domínio” para SIM e após clique no botão F7-Salvar para efetivar a alteração.

Entradas x Saídas

Compras

Ao lançar uma nota fiscal de entrada é de suma importância que os campos referentes a nota fiscal estejam preenchidos corretamente, pois a conta a pagar gerada irá herdar essas informações.

Sendo eles:

  • Situação do Documento Fiscal.
  • Série Doc. Fiscal.
  • Subsérie Doc. Fiscal.
  • Nº Doc. Fiscal.

Segue exemplo:

Vendas

Quando efetuada venda de produtos e em seguida emitido o documento fiscal, sendo NFe ou NFCe, o financeiro referente a essas saídas irá herdar automaticamente os campos fiscais necessários para integração com o sistema contábil Domínio.

Financeiro

Caso seja necessário lançar contas a pagar e receber diretamente pelo financeiro, será de extrema importância dar atenção ao campos destinados ao documento fiscal que originou a conta.

Segue os campos que requerem sua atenção:

  • Nº Documento (Número da Nota Fiscal)
  • Série Documento
  • Sub Série Documento (pouco usado)
  • Modelo de Documento Fiscal
  • Número Parcela

Exemplo da tela de inclusão de uma conta a pagar:

Analisando as contas quitadas

É possível que ao incluir alguma conta recebida ou paga o usuário não tenha informado corretamente os campos referente ao documento fiscal de origem, ou até mesmo tenha deixado os campos em branco.

Quando isso acontecer será necessário fazer uma manutenção nas contas e alimentar os campos com as informações corretas antes de gerar os arquivos de integração.

Para isso acesse Financeiro > Contas Contabilidade.

Como configurar seu certificado digital no ERP Gerencial

Como configurar seu certificado digital no ERP Gerencial

Modelos de certificado digital

Existem no mercado basicamente 3 modelos de certificados digitais:

1 – Modelo A1: Este certificado é um arquivo que pode ser instalado em vários computadores e utilizado simultaneamente, ideal para quem emite notas fiscais eletrônicas em mais de um terminal. Para emissores de NFCe este modelo geralmente é mais rápido na comunicação com a Sefaz, o mesmo tem validade de 1 ano.

Como configurar seu certificado digital no ERP Gerencial - modelo a1

2 – Modelo A3 Cartão: Semelhante a um cartão de crédito, o certificado A3 em Cartão pode ser adquirido com validade de 1, 2 e 3 anos, o mesmo requer a instalação de uma leitora no computador e de um software denominado Safesign que faz a comunicação entre o cartão e o computador. É necessário inserir a senha PIN no momento de utilização, que quando digitada 3 vezes de forma errada bloqueia o uso do certificado digital.

Como configurar seu certificado digital no ERP Gerencial modelo a3

3 – Modelo A3 Token: muito semelhante a um pendrive este certificado dispensa a utilização de uma leitora pois é conectado diretamente na USB do computador, sendo que deve ser instalado e configurado com seu drive específico e efetuada instalação do software denominado SafeNet, que faz a comunicação entre o Token e o computador. O mesmo tem opção de compra de 1, 2 e 3 anos de validade.

Como configurar seu certificado digital no ERP Gerencial - token a3

Os emissores de Notas Fiscais, Conhecimento de Transporte, Manifesto e Cupom Fiscal Eletrônico da FAROL TI aceita TODOS os modelos de certificados digitais.

Seu certificado está instalado?

Primeiramente é de suma importância que o certificado digital esteja instado no computador que vai fazer uso de alguma emissão fiscal, após o mesmo pode ser configurado no sistema.

Para saber se o certificado digital está corretamente instalado utilize o site do ECAC e efetue o teste de acesso.

Como configurar seu certificado digital no ERP Gerencial - cac

Segue o link: https://cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/login

Configurando no Sistema

Dados da empresa

A configuração do certificado digital dentro do sistema da Farol TI está vinculado ao cadastro da empresa, visando que um mesmo banco de dados pode ter vários CNPJs cadastrados com diferentes certificados digitais.

dados da empresa

Acesse ADMINISTRAÇÃO > DADOS DA EMPRESA

Pesquise na lupa do campo código a empresa desejada e com dois cliques selecione a mesma, clique em F4 – Alterar e acesse a guia Fiscais.

alterando

Para visualizar os certificados digitais que estão instalados em seu computador clique no botão posicionado no lado esquerdo do campo Validade

selecionando o certificado

Será aberto todos os certificado registrados, sendo assim selecione o desejado e clique em OK.

O sistema irá alimentar de forma automática os campos, Serial Certificado e Validade, por favor preencher a Descrição dando um nome para o registro, exemplo: Certificado.

cadastro de empresa registrando

Clique no botão ( + ) para registrar e após em F7 – Salvar, seu certificado já está pronto em nosso sistema pra uso.

Qualquer dúvida nossos técnicos estão a disposição no atendimento online em www.farolti.com.br.

Como Emitir SPED Fiscal pelo Sistema ERP Gerencial?

Como Emitir SPED Fiscal pelo Sistema ERP Gerencial?

O que é o SPED

Teve início com 3 grandes projetos: Escrituração contábil digital, escrituração fiscal digital e a nota fiscal eletrônica.

Os principais benefícios são a redução de papel, rapidez no acesso a informação, mas sua principal função é a redução de práticas fraudulentas, bem como o combate há sonegação.

Em 22 de Janeiro de 2007, foi anunciada uma medida pelo governo federal no PAC 2007/2010 (Programa de aceleração do crescimento), no que se refere ao Aperfeiçoamento do Sistema Tributário a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e a Nota Fiscal Eletrônica (NFe), com prazo de 2 anos para iniciar.

A lei que rege o Sped é o decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O projeto que nos interessa neste primeiro momento é o SPED Fiscal nome dado ao processo de escrituração digital da Receita Federal, também chamado de EFD (Escrituração Fiscal Digital), com ele a Receita Federal e os órgãos fazendários estaduais receberão dos contribuintes todas as informações que precisarem de apuração de ICM e IPI.

Todas as informações pertinentes estão disponíveis do sitio do Sped, site disponibilizado pela Receita Federal, http://sped.rfb.gov.br/.

EFD – ICMS, IPI

A estrutura e apresentação do arquivo, está disponível no manual de orientação anexo ao Ato Cotepe/ICMS nº 09/08.

https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/atos/2008/AC009_08

O guia prático está disponível no sítio do SPED.

http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1573

As perguntas frequentes também estão disponíveis para download no sitio do SPED.

http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/2090

O validador do arquivo, também se encontra disponível no sítio do SPED, denominado de PVA.

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/sped-sistema-publico-de-escrituracao-digital/escrituracao-fiscal-digital-efd/escrituracao-fiscal-digital-efd

Primeiro passo

O Primeiro passo é sempre confirmar com a contabilidade se de fato se a empresa necessita do SPED FISCAL e qual os blocos que serão entregues, pois dependendo do ramo de atividade pode haver uma diferença.

Exemplo:

  • No ramo industrial, aonde se compra matéria prima e vende-se produto acabado é necessário entregar o BLOCO K todo mês, e em fevereiro enviar o BLOCO H do período de janeiro a dezembro do ano anterior.

Baixar o validador SPED Fiscal – EFD ICMS IPI

O PVA como é chamado o validador do SPED deve ser baixado e instalado no computador do cliente, para que o mesmo possa analisar os erros e corrigi-los antes de encaminhar ao contador.

Segue o link para download:

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/sped-sistema-publico-de-escrituracao-digital/escrituracao-fiscal-digital-efd/escrituracao-fiscal-digital-efd

Observe que são necessários 2 passos, sendo respectivamente a instalação do JAVA e após a instalação do PVA.

Instalação do PVA

Após o Download é importante antes da instalação do PVA criar um diretório SPED, podendo ser direto na Raiz C:\ dando a permissão de leitura e escrita isso é necessário pelo fato do instalador apresentar erro caso instalado no diretório padrão.

Layout do PVA:

Não é necessário fazer o cadastro da empresa no sistema do SPED pois quando importarmos o arquivo originado do ERP será feito tudo de forma automatizada.

Cuidados no ERP Gerencial

Parâmetros

É necessário junto ao setor comercial da Farol TI habilitar o parâmetro do sistema denominado “Obrigatoriedade SPED”, colocando o mesmo para SIM.

Dados da empresa

É necessário informar dos dados do contador, pois a falta deles resulta em erro no SPED, para isso acesse o Menu Administração > Dados da Empresa.

Selecione a empresa e altere o cadastro, localize a guia “Informações do Contador”, o único campo opcional é o CNPJ do escritório contábil, lembre-se que a cidade vinculada deve conter o Código do IBGE em seu cadastro.

Cadastro de clientes e fornecedores

Os cadastros das entidades devem ser completos a exemplo de Razão Social, CNPJ, IE, endereço, número, bairro, cidade (com IBGE vinculado) e CEP.

Cadastros fiscais

Devido a muitas empresas trabalhem com vários produtos diferentes, a exemplo de item com e sem substituição tributária, matérias primas, materiais de uso e consumo, embalagens e produto industrializado é muito importante o cuidado no uso das CFOPs e tributação de ICMS, IPI, e até mesmo PIS e COFINS (esses dois últimos não fazem parte do SPED Fiscal apenas do contribuições).

Exemplo de CFOP, nas vendas:

  • 5102 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros.
  • 5405 – Venda de mercadoria, adquirida ou recebida de terceiros, sujeita ao regime de substituição Tributária.
  • 5101 – Venda de produção do estabelecimento.
  • 5401 – Venda de produção do estabelecimento quando o produto esteja sujeito ao regime de substituição tributária.

Exemplo de CFOP, nas Compras:

  • 1102 – Compra para comercialização.
  • 1403 – Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.
  • 1101 – Compra para industrialização ou produção rural.
  • 1401 – Compra para industrialização ou produção rural de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.

Exemplo de CFOP, Outras Entradas:

  • 1551 – Compra de bem para o ativo imobilizado.
  • 1556 – Compra de material para uso ou consumo.

Observo que os mesmos cuidados devem ser tomados a exemplo de notas de Devolução com suas CFOPs específicas, e demais notas com suas particularidades.

Lembrando que o cadastro está disponível no meu CADASTROS > FISCAIS > CFOP.

Exemplo de Tributação, nas Vendas:

Produtos SEM Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:

  • CSOSN (Código de situação da operação no Simples Nacional): 102 – Tributado pelo Simples Nacional sem permissão de crédito;
  • CST PIS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição CST COFINS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição

Produtos COM Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:

  • CSOSN (Código de situação da operação no Simples Nacional): 500 – ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação.
  • CST PIS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição
  • CST COFINS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição

Produtos COM COBRANÇA DE Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:

  • CSOSN (Código de situação da operação no Simples Nacional): 202 – Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por Substituição Tributária.
  • CST PIS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição.
  • CST COFINS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição.

Exemplo de Tributação, nas Compras:

Nas tributações de compra geralmente não existe uma situação que seja tributada, sendo assim aconselha-se a usar Outras Entradas, a mesmo que a contabilidade oriente de outra forma.

  • CSOSN (Código de situação da operação no Simples Nacional):            900 – Outros.
  • CST IPI: 49 – Outras entradas.
  • CST PIS: 98 – Outras Operações de Entrada.
  • CST CONFINS: 98 – Outras Operações de Entrada.

Cadastro de produtos

É necessária uma atenção especial no cadastro dos produtos, sendo que uma vez bem configurados, evita-se problemas tributários nas compras, notas fiscais e consequentemente na geração do arquivo SPED.

Campos obrigatórios:

Guia Geral:

  • Descrição
  • Valor de Compra
  • Valor de Venda
  • Unidade de Medida – Venda
  • Unidade de Medida – Compra
  • Matéria Prima (Sim/Não)

Guia Tributação:

  • NCM
  • CEST (Caso produto seja substituição tributária)
  • Finalidade- SPED
  1. Mercadoria para revenda
  2. Matéria – Prima
  3. Embalagem
  4. Produto em Processo
  5. Produto Acabado
  6. Subproduto
  7. Produto Intermediário
  8. Material de Uso e Consumo
  9. Ativo Imobilizado
  10. Serviços
  11. Outros insumos
  12. Outras
  • CFOP para Venda Estadual
  • CFOP para Venda Interestadual
  • Tributação Padrão – Venda
  • CFOP para Compra Estadual
  • CFOP para Compra Interestadual
  • Tributação Padrão – Compra                                                  

Exemplo cadastro de produto sem substituição tributária, COMPRADO para ser revendido:

Exemplo cadastro de produto sem substituição tributária, INDUSTRIALIZADO (PRODUTO ACABADO) para ser revendido:

Exemplo cadastro de produto sem substituição tributária, MATÉRIA PRIMA COMPRADA para fazer parte de uma composição e gerar produto acabado a ser vendido posteriormente:

Composição de produtos para industrialização (Bloco K)

A composição de produtos é um cadastro, que tem como objetivo configurar no sistema quais são as matérias primas e suas quantidades que serão necessárias para produzir um determinado produto acabado.

Esse cadastro está disponível em CADASTROS > PRODUTOS > COMPOSIÇÕES, importante observar que o mesmo além de fazer parte do Bloco K do SPED Fiscal, será responsável bela saída automática das matérias primas na produção do produto acabado.

De acordo com as matérias primas vinculadas é possível estimar o custo de produção e configurar o sistema para levar esse valor automaticamente ao custo do produto acabado, isso será importante na impressão de relatórios que apresentem o valor de venda, custo e lucro do item acabado.

Esta mesma tela possibilita impressão da Ficha Técnica do produto acabado.

Produção (Bloco K)

A produção é responsável basicamente por dar baixa na matéria prima e creditar produto acabado, também faz parte do Bloco K do Sped Fiscal, a mesma está disponível no meu MOVIMENTAÇÕES > PRODUÇÃO > PRODUÇÃO.

Os produtos industrializados/acabados podem ser inseridos em uma produção de 2 formas diferentes respectivamente:

1º selecionado produtos originados de pedidos de vendas confirmados e ainda não produzidos:

2º selecionar produtos cadastrados no sistema e inserindo eles na produção, independente de pedido de venda.

O sistema apenas vai autorizar a produção de produtos que tenham Composição Ativa vinculada ao mesmo, para poder efetuar a baixa das matérias primas ao salvar a produção.

A produção pode ser efetuada de 3 formas diferentes a ser identificada no campo MOVIMENTAÇÃO, sendo Interna, Externa ou Mista.

Produção Interna: Não há circulação de mercadoria fora da empresa e toda a produção é feita internamente.

Produção Externa: Quando a empresa compra a matéria-prima, monta a composição do produto acabado, porém a produção toda e efetuada por outra empresa. Neste caso existe a necessidade de emitir uma NFe de Remessa para Industrialização vinculada a esta produção. Pelo botão MAIS OPÇÕES é possível emitir a Nota Fiscal eletrônica deixando a mesma vinculada a produção, como segue na imagem abaixo:

Produção Mista: Pouco usada, porém supre a necessidade de em uma mesma produção ter produtos sendo produzidos dentro da empresa de forma interna, e outros produtos de forma externa

No exemplo abaixo note que é necessário selecionar os produtos e as matérias primas que irão ser produzidos fora da linha de produção da empresa:

Retorno de produto industrializado (Bloco K)

Pode ocorrer a necessidade de industrializar produtos que não sejam de comercialização da própria empresa, ou seja, uma produção que será interna, porém a matéria prima vem originada de outra empresa que contrata o serviço de industrialização e essa por sua vez devolve produto acabado emitindo uma nota fiscal de Retorno de produto industrializado e outra nota de serviço para cobrança da devida produção, esse processo faz parte do Bloco K do Sped Fiscal.

O Processo de industrialização é o mesmo, necessitando cadastrar o produto, as matérias primas e criar a composição, observa-se que o estoque também será alimentado pois a empresa contratante encaminhará uma NFe de REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO com a matéria prima.

Ao finaliza a produção pelo botão Mais Opções é possível gerar a NFe (Nota Fiscal Produtos) de devolução do produto acabado denominada retorno de produto industrialização.

Reparo na produção (Bloco K)

O Sistema comporta a situação em que um produto, não passou na qualidade ou até mesmo apresentou falhas na produção necessitando assim de reparo, consequentemente utilizando mais matéria prima do que o esperado e configurado na composição do mesmo.

Todo reparo faz parte do Bloco K do Sped Fiscal.

Para acessar a tela de reparo podemos optar por 2 caminhos:

1º através da própria tela de produção no botão MAIS OPÇÕES > REPARO.

2º acessando o menu MOVIMENTAÇÕES > PRODUÇÃO > REPROCESSAMENTO/REPARO, a diferença na utilização pelo Menu é a necessidade de buscar a produção a ser reparada.

Na tela de reparo é necessário informar a quantidade a reprocessar do produto que está sendo produzido, selecionar as matérias primas a ocupar e suas devidas quantidades que serão utilizadas, como na produção o mesmo tem situação, aberto em quanto estiver sendo efetuado e confirmado na sua finalização.

Inventário Bloco H

Todas as empresas que emitem SPED Fiscal obrigatoriamente no arquivo referente a fevereiro, provavelmente gerado em março, deve constar as informações do Bloco H, ou seja, o inventário do estoque de todos os produtos inclusive matérias primas, e até mesmo itens de uso e consumo.

O período que deve ser informado para a geração do bloco H é o ano anterior, a exemplo, 01/01/2018 a 31/12/2018.

Geração do arquivo SPED

A entrega do arquivo SPED tem como limite até o dia 20 do mês subsequente as operações, exemplo, temos até o dia 20/03/2019 para o escritório de contabilidade encaminhar o arquivo referente as movimentações de 01/02/2019 até 28/02/2019.

Acesse ADMINSITRAÇÃO > SPED > GERAR SPED, será necessário dar atenção a alguns campos antes de criarmos o arquivo.

  • Data inicial e data final.
  • Perfil de apresentação do arquivo fiscal: Utilizamos o perfil A pelo fato de ser mais completo.
  • Finalidade do Arquivo: Remessa do arquivo original, caso ainda não tenha envido para a Receita Federal o arquivo referente a esse período. Utiliza-se a segunda opção, remessa do arquivo substituto quando a contabilidade já encaminhou anteriormente o arquivo para a receita federal de conteúdo vazio ou errado para atender o prazo e agora é necessário substitui-lo.
  • Caminho do arquivo: Local no computador aonde o arquivo será armazenado, para posteriormente validar no PVA.
  • Não é necessário marcar a opção NF-e de Saída – Produtos, pois estes já estão disponíveis à contabilidade através dos arquivos XMLs das notas.
  • Inventário (Bloco H), deve ser marcado quando gerado o arquivo referente aos registros de fevereiro de cada mês.
  • Controle de produção e do Estoque (Bloco K), é necessário marcar este quando a empresa for indústria e tiver produção, interna, externa e mista.
  • Informações Inventário (Bloco H), informa a data inicial e data final correspondente ao ano anterior, exemplo: 01/01/2018 na 31/12/2018, observando o Motivo Inventário, 01 – No final do período, como padrão. Como o nome já diz, Inventário é o estoque dos produtos.

Validação do arquivo SPED (txt)

Abra o sistema PVA – Validador do SPED, e cliquei no segundo botão disponível no menu “Importar Escrituração Fiscal”.

Localize o arquivo TXT gerado pelo sistema, após a importação concluída será necessário fazer a validação das informações, clicando em SIM na mensagem que aparecer.

Caso seja a primeira validação, será necessário atualizar as tabelas o próprio sistema sugere apenas clique em OK.

Provavelmente o arquivo contém erros e será necessário analisar cada um deles, corrigindo erros o sistema Farol TI, gerando um novo arquivo e validando novamente. Também será encontrado erros que podem ser arrumados no próprio PVA.

O primeiro erro a corrigir são as bases de cálculo do ICMS, acesse o Menu, Escrituração Fiscal > Gerar Apurações do ICMS. Após clique no 4º botão disponível, “Verificar Pendencias de Escrituração Fiscal”.

No relatório de erros apresentado será necessário analisar um a um e ir corrigindo as inconsistências até zerar as mesmas, após encaminhar o arquivo validado por e-mail para a contabilidade.

Marque a opção Erros e clique no botão exibir.

Na lista de Erros a coluna Campo fica com o link habilitado para clicar, abrindo assim o registro com erro para ser corrigido no PVA ou no Sistema gerando após o arquivo novamente, sempre o mais correto é corrigir no ERP.

Blocos do SPED e seus conteúdos

|0000| – Cadastro da Empresa

|0001| – Tipo escrituração

|0005| – Dados Complementares

|0100| – Cadastro Contador.

|0150| – Cadastro Participante (Clientes/Fornecedores)

|0175| – Alterações cadastro do Participante.

|0190| – Unidade de Medida

|0200| – Produtos

|0205|- Alteração dos Produtos.

|0450| – Informação complementar.

|0990| – Encerramento do Bloco 0 – Cadastros.

|B001|- Notas Fiscais de Serviço.

|B990|- Encerramento do Bloco de Serviço.

|C100| – Documentos Fiscais

|C110| – Informação Complementar do Documento.

|C170| – Itens do Documento

|C190| – Registro Analítico do Documento.

|D001| – Documentos de Transporte.

|E001| – Apuração do ICMS/IPI

|E100| – Período da Apuração

|E110| – Apuração Própria.

|H001| – Inventário

|H005| – Período do Inventário.

|H010| – Produto do Inventário.

|H020| – Complemento do produto do inventário (ST)

|K001| – Produções

|K100|- Período Apuração do ICMS/IPI das Produções.

|K200| – Estoque Escriturado.

|K230| – Itens Produzidos.

|K235| – Itens Consumidos.

|K250| – Industrialização em Terceiros – Itens Produzidos.

|K255| – Industrialização em Terceiros – Itens Consumidos.

|K260| – Reprocessamento/Reparo de Produto/Insumo |K265| – Reprocessamento/Reparo – Mercadorias Consumidas e/ou Retornadas

Qualquer dúvida nossos técnicos estão a disposição no atendimento online em www.farolti.com.br.

O que é o emissor PAF/ECF – Cupom Fiscal?

O que é o emissor PAF/ECF – Cupom Fiscal?

Sistema emissor de cupom fiscal

Denominado sela Sefaz de Santa Catarina como Programa Aplicativo Fiscal – Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) é um software desenvolvido para possibilitar o envio de comandos a impressora ECF, utilizada pelo usuário contribuinte, sujeito as regras estabelecidas em Convênio e Ato COTEPE.

Cadastros principais

Cadastro de tributação

Esse cadastro é responsável por deixar configurado os códigos de situação tributária (CST e CSOSN) e as alíquotas de ICMS dos produtos, que mesmo isentos devem ser tributados com um código específico para este fim.

É possível cadastrar quantas tributações forem necessárias e após vincular a mesma no produto, para que não ocorra problemas na hora da venda.

Segue alguns exemplos de códigos de situações tributárias (CST e CSOSN):

Exemplo de Tributação, nas Vendas:

Produtos SEM Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:

ORIGEM DA MERCADORIA: 0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8.

CSOSN ICMS: 102 – Tributado pelo Simples Nacional sem permissão de crédito.

% INTEREST./PRÓP.: 17.

Produtos COM Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:

ORIGEM DA MERCADORIA: 0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8.

CSOSN ICMS: 500 – ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação.

% INTEREST./PRÓP.: 17.

Deve-se observar que o campo “% INTEREST./PRÓP” é destinado a alíquota de ICMS Próprio de acordo com a categoria do produto.

Para cadastrar a tributação, acesse:

Menu > Cadastros > Fiscais > TRIBUTAÇÃO PADRÃO

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Menu Tributação Padrão

Como padrão em nossos cadastros, clique no botão F3 – Incluir.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? cadastro Tributação padrão

É essencial dar um nome intuitivo no campo descrição e definir se a operação é entrada ou saída, após clique em F3 – Incluir novamente para abrir os itens dos impostos.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Incluir ICMS

Será necessária atenção nas seguintes informações principais, destacadas na imagem acima com uma estrela.

Dados do Cliente:

Classificação: Para emissão de Cupom Fiscal, esse campo deve estar definido como Final.

UF: Estado do destinatário, podendo até optar pelo item Todos, caso não seja necessário tributação diferente por estado.

ICMS Simples, ou somente ICMS:

Origem da Mercadoria: Informar principalmente se a mercadoria é nacional ou importada.

Situação Tributária : Código da CST do ICMS.

% INTEREST./PRÓP: Alíquota do ICMS Próprio do produto.

Não esqueça de clicar em F7 – Salvar nessa tela de impostos e depois salvar novamente na tela principal.

Cadastro de clientes

Para efetuar o cadastro de novos clientes, bem como consultar algum já cadastrado clique com o mouse no botão do menu denominado “Clientes”.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Menu Clientes

Vamos levar em consideração que a emissão de cupom fiscal geralmente é para pessoa física e não há a necessidade de cadastrar a mesma, pois no momento da emissão cupom temos a opção de colocar o nome e CPF do cliente.

Para iniciar o cadastro basta clicar em F3 – Incluir e dar atenção ao primeiro campo da tela Tipo de Pessoa, que será Física quando CPF ou Jurídica quando CNPJ.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Cadastro de Clientes

É importante dar atenção aos campos, Tipo Pessoa, Nome, Classificação e Cidade o resto não será utilizado na emissão do cupom fiscal, após clique no botão F7 -Salvar.

Cadastro de produtos

Para efetuar o cadastro de novos produtos, bem como consultar algum item já cadastrado clique com o mouse no botão do menu denominado “Produtos”.

Menu Produtos

Basta clicar no botão F3 – Incluir e a tela de produtos estará pronta para receber as informações, as quais deve-se dar atenção a alguns campos que se tornam obrigatórios na emissão de notas fiscais, sendo eles:

Guia Geral:

  • Descrição
  • Valor de Venda
  • Unidade de Medida – Venda
O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? cadastro Produtos

Guia Tributação:

  • NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul)
  • CEST (caso o produto for substituição tributária)
  • Tributação Padrão – Venda

Importe observar que a Tributação Padrão de Venda, podem mudar de acordo com o produto, a exemplo de com ou sem substituição tributária.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? cadastro produtos Incluindo

Após tudo informado basta clicar no botão F7 – Salvar.

Caso seja necessário pesquisar os produtos já cadastrados, clique na lupa do campo Código, localize o registro desejado e com dois cliques nele carregue os dados na tela para visualização e possível alteração.

Emissão do Cupom Fiscal (PAF/ECF)

Para a emissão do cupom fiscal acesse o Ponto de Venda na área de trabalho denominado Farol PDV.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Farol PDV

Aguarde o sistema efetuar a comunicação com a impressora e apresentar a mensagem na tela “CAIXA LIVRE”. Após pode começar a efetuar as vendas.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Caixa Livre

Abertura do caixa

Para iniciar o dia, pressione o botão F1 e escolha a opção do menu Abertura de Caixa

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Abertura de Caixa

Iniciar venda / emissão cupom

Para iniciar uma nova venda, pressione o botão F1 e escolha a opção do menu Abrir/Fechar Cupom, ou então utilize o atalho teclando F4.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? iniciar Venda/emissão cupom

Informe os dados do cliente

Será apresentada na tela um formulário caso o cliente deseje que seu nome e documento sejam impressos no cupom fiscal, caso contrário a venda será destinada a consumidor final.

Clique no botão Confirmar (F5).

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Informe dados do cliente

Inserindo os produtos no Cupom Fiscal

A tela apresentada, está aguardando o código do produto, que pode ser digitado ou bipado com leitor de código de barras, bem como pesquisado teclando F8 e selecionando o item desejado.

Quando a quantidade do produto vendido for maior que 1, é possível informar a mesma antes do código do item separando ambos pelo sinal de multiplicação (*), nesta rotina o asterisco.

Exemplo: Produto de código 4, vendendo 10 quantidades do mesmo, 10*4 e pressione Enter.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? inserindo os produtos no cupom fiscal

Finalizando o Cupom Fiscal / Venda

Após inserido todos os itens, pressione a tecla F1 e menu escolha a opção Abrir/Fechar Cupom, ou se preferir apenas tecle F4 como tecla de atalho.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Finalizando Cupom Fiscal/Venda

Registrando o recebimento

Quando optar por encerrar o cupom o sistema abrirá a tela de recebimento, a qual deve-se informar a Forma de Pagamento e clicar no botão (+) para registrar, após clique no botão Confirmar, assim finalizando o cupom fiscal.

O sistema apresentará logo em seguida a tela de Caixa Livre, aguardando para iniciar nova venda.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? Registrando o recebimento

Redução Z

Todos os dias ao final do expediente é necessário efetuar o fechamento do dia e emitir a redução Z documento que deve ser impresso e guardado para ser enviado a contabilidade no final do mês, junto com a movimentação da empresa.

Muito cuidado, pois após efetuar a Redução Z do dia, só será possível emissão de cupom fiscal no próximo dia.

Emitindo a Redução Z

Acesse o Menu teclando F1 e escolha a opção Fechamento de Caixa, aguarde até o sistema finalizar toda a emissão Z.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? emitindo redução z

O sistema apresentará uma mensagem de confirmação, se realmente deseja efetuar a redução Z, clique em sim para prosseguir.

O que é o emissor PAF/ECF - Cupom Fiscal? efetuar a redução z

Muito cuidado, pois a Redução Z finaliza o dia, possibilitando a venda novamente apenas no próximo dia.

Qualquer dúvida nossos técnicos estão a disposição no atendimento online em www.farolti.com.br.

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica – NFe de DEVOLUÇÃO?

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica – NFe de DEVOLUÇÃO?

NF-e de devolução

A nota fiscal eletrônica de devolução se faz necessária em várias situações, cada uma delas terá uma CFOP e Tributação específica, sendo que estas devem ser orientadas o uso pelo contador da empresa.

Segue alguns casos de uso da nota de devolução:

Devolução de compra.

Devolução de venda.

Devolução de impostos (ICMS, ICMS ST, IPI).

Em todos os casos é importante lembrar que existe a necessidade de referenciar a nota principal de origem, a exemplo de devolução de um produto comprado, temos que referenciar a chave de acesso da NFe de compra.

Cadastros principais

Cadastro de CFOP

Será necessário ter cadastrada a CFOP correta para emitir a NFe de devolução, pois a mesma pode ser de entrada no caso de uma devolução de venda, ou saída quando uma devolução de compra e ainda ser uma operação estadual ou interestadual. Pelo fato desses detalhamentos sempre solicite ao contador qual o código fiscal da operação deve ser usado.

Para cadastrar a CFOP, acesse:

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? menu cfop
Menu > Cadastros > Fiscais > CFOP
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? cadastro cfop
Como padrão em nossos cadastros, clique no botão F3 – Incluir, será necessário dar uma atenção ao campo Código CFOP clicando na lupa do mesmo.
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? consulta cfop
Assim poderá encontrar a CFOP desejada e com 2 cliques nela enviar suas informações para o cadastro.
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? finalização
Após é só clicar no botão F7 – Salvar.

Considerações gerais:

Não esqueça de definir se esta CFOP deve movimentar estoque no campo “Mov. Estoque”, caso tenha o sistema ERP completo com controle de estoque.

Segue abaixo alguns exemplos de CFOPs mais comuns em Devoluções:

5.202 – Devolução de compra para comercialização.

5.201 – Devolução de compra para industrialização ou produção rural.

1.202 – Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros.

1.201 – Devolução de venda de produção do estabelecimento.

Cadastro de clientes

Para efetuar a devolução o destinatário da NFe deve estar cadastrado. Caso for uma devolução de compra, cadastre seu fornecedor também como cliente para que seja possível vincular o mesmo no momento de lançar a Nota Fiscal.  O cadastro de novos clientes, bem como consultar algum já cadastrado clique com o mouse no botão do menu denominado “Clientes”.

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? cadastro de clientes

Para iniciar o cadastro basta clicar em F3 – Incluir e dar atenção ao primeiro campo da tela Tipo de Pessoa, que será Física quando CPF ou Jurídica quando CNPJ, observe que os títulos de alguns campos ficarão em cor azul destacando assim o preenchimento obrigatório na emissão da nota fiscal.

O e-mail não é campo obrigatório, porém se informado o sistema encaminhará cópia da Nota Fiscal automaticamente para o cliente, como é possível informar mais que um, ao lado do campo tem um botão (envelope) clique no mesmo, digite o e-mail, clique no botão (+) para registrar quantos forem necessários e após em Salvar.

Campos obrigatórios:

Pessoa Física:

  • Nome, CPF e IE caso cliente seja Produtor Rural.

Pessoa Jurídica:

  • Nome, Razão Social, CNPJ, IE (se tiver).

Para todos:

  • Endereço, Número, Bairro, Cidade e CEP.

Se estiver cadastrando uma pessoa Jurídica:

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? consulta dados cadastrais
Basta clicar no botão lado do campo Tipo de Pessoa, abrirá assim uma pequena tela para informar o número do CNPJ do seu cliente, logo em seguida clique no botão F3 – Consulta Site.
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? emissão de comprovante
Informe os caracteres que serão sugeridos e clique no botão consultar abaixo deles.
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? consulta cnpj
Nesse momento o sistema irá apresentar o cartão CNPJ da empresa, clique em F7 – Salvar, assim os campos do cadastro do cliente serão preenchidos automaticamente.
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? inscrição estadual
Não esqueça de informar a Inscrição Estadual (IE) manualmente, caso o cliente seja contribuinte e clique no botão F7 – Salvar.

Para localizar a IE, efetue a busca pelo site : http://www.sintegra.gov.br/

Emissão da Nota Fiscal Eletrônica de Devolução

Para a emissão de uma nova NF-e de Devolução deve-se utilizar a mesma tela das Notas Fiscais de venda, observando que os cuidados devem estar na CFOP, Finalidade da Nota e tributação dos itens, para não devolvermos nada tributando imposto.

Clique com o mouse no botão do menu denominado “NFe”.

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? nf-e

Iniciando a emissão da NFe, devolução

Clique no botão F3 – Incluir, após preencher as informações necessárias em cada guia, clique no botão avançar até chegar na última aba denominada “Finalizar Nota”.

Vamos iniciar com a guia “Dados Gerais”:

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? nota fiscal
Aqui deve-se dar atenção a apenas 2 campos, Cliente e CFOP, ambos podem ser localizados na lupa de cada campo e com dois cliques escolher o registro desejado.

Observe que o sistema já preencheu automaticamente a data e hora de emissão, bem como data e hora de saída, podendo o usuário editar as mesmas caso necessário, outras informações como Finalidade e Tipo devem requerer atenção, revise antes de avançar.

Incluindo produtos na NFe

Na guia Produtos, clique no botão F3 – Incluir.

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? incluindo produto
Será aberta a tela para inclusão dos itens, note que o cursor do mouse já está posicionado no campo produto. Na lupa deste campo é possível localizar o registro desejado e com dois cliques selecionar o mesmo.

Analise o campo CFOP (do item) ela deve ser a mesma informada nos Dados Gerais, neste nosso exemplo a 5202 – Devolução de compra para comercialização.

Próxima etapa é informar a quantidade desejada, o valor unitário será sugerido de acordo com o cadastro, porém é possível mudar, clique em F4 – Preencher.

Cuidados com a tributação

É muito importante revisar a tributação de ICMS, IPI, PIS e COFINS para que a devolução não saia tributada, aconselhamos verificar sempre com o contador quais os códigos de situação tributária devem ser informados, embora o mais comum a usar é “Outras operações”, deixando os impostos e alíquotas zerados.

Acesse a guia ICMS:

Nesta etapa deve-se dar atenção aos campos, Origem da Mercadoria e Situação Tributária. Em nosso exemplo vamos utilizar um produto nacional sendo:

  • Origem da mercadoria: 0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8.
  • Situação Tributária: 900 – Outros.

OBS.: Demais campos devem estar zerados ou não informados.

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? tributação

Acesse a guia IPI:

O IPI não é necessário preencher caso o produto não tenha vindo com o devido imposto, porém o preenchimento em caso de devolução não causa erro, os campos que será necessário preenchimento serão, Situação Tributária e Enquadramento, os demais deverão ficar zerados ou em branco.

  • Situação Tributária: 99 – Outras saídas.
  • Enquadramento: 999 – Outros.

OBS.: Demais campos deixar em branco ou zerados.

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? guia ipi

Acesse a guia PIS/COFINS

Diferentemente do IPI, será sempre necessário informar a Situação Tributária do PIS e COFINS, sendo que os dois campos terão o mesmo conteúdo, os demais devem ser zerados.

  • Situação Tributária: 99 – Outras Operações.

Obs.: Demais campos devem estar zerados.

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? guia pis/cofins

Informando valor dos impostos na devolução

Em alguns casos ao devolver o produto o fornecedor solicita que sejam informados os impostos do item, segue abaixo os campos que condizem para preenchimento, a esquerda está o nome e na direita o campo a ser preenchido no sistema.

Observe sempre a necessidade junto ao fornecedor, pois nem sempre é necessário informar os impostos na devolução, em caso de dúvida procure orientação da sua contabilidade.

Imposto ICMS:

Nome Campo no Sistema
Base de Cálculo ICMS Valor BC ICMS Próprio
Alíquota ICMS Interestadual/Próprio
Valor ICMS Valor ICMS Próprio
Base de cálculo ICMS ST
(substituição tributária)
Valor BC ICMS ST
Valor ICMS ST (substituição tributária) Valor ICMS ST
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? valor do imposto

Imposto IPI:

Nome Campo no Sistema
Base de Cálculo IPI Valor BC do IPI
Alíquota IPI % do IPI
Valor IPI Valor do IPI
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? imposto ipi

Imposto de PIS/COFINS:

Nome Campo no Sistema
Base de Cálculo do PIS Valor BC do PIS
Alíquota PIS % do PIS
Valor do PIS Valor do PIS
   
Base de Cálculo do COFINS Valor BC do COFINS
Alíquota COFINS % do COFINS
Valor do COFINS Valor do COFINS
Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? iposto pis/cofins

Após configurado todos os impostos clique no botão F7 – Salvar.

Clique no botão Avançar e vamos para a próxima guia até chegar em Referências.

Referenciando a Nota Fiscal de origem

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? nota fiscal de origem
A guia Referências é necessária e obrigatória em notas de devolução para identificar a origem da mercadoria.

A exemplo de uma devolução de compra a Chave de Acesso da nota fiscal de entrada deve ser digitada no campo devido da guia NF-e, logo em seguida clicar no botão (+) para vincular o registro.

Clique no botão Avançar e vamos para a próxima guia até a Finalizar Nota.

Como fazer uma Nota Fiscal Eletrônica - NFe de DEVOLUÇÃO? finalizar procedimento
Quando chegar na guia Finalizar Nota será necessário mudar a situação da NFe que está pendente (amarelo) para confirmada (verde) e clique no botão F7 – Salvar, neste momento o sistema irá assinar, validar e transmitir a nota fiscal eletrônica para a Sefaz e abrirá a mesma na tela para impressão.

Observe que neste momento se o e-mail estiver vinculado no cadastro do cliente o mesmo já receberá cópia da sua nota em 2 arquivos, o PDF da Danfe e o arquivo XML.

Qualquer dúvida nossos técnicos estão a disposição no atendimento online em www.farolti.com.br.