Com intuito de facilitar os lançamentos contábeis a Farol TI disponibiliza a integração entre o ERP Gerencial e o Sistema Contábil Domínio no que se diz respeito a contas pagas e recebidas.
Essa comunicação entre os sistemas é efetuado por troca de arquivos, os quais devem ser gerados no ERP Gerencial e encaminhado por e-mail à contabilidade da empresa, aonde o profissional contábil irá importar os dados no software Domínio.
Ajuste de parâmetro
O primeiro passo é parametrizar o sistema ERP para que ele entenda que a partir de então será necessário cuidados específicos, pois ao final do mês serão gerados os arquivos de integração.
Esse procedimento deverá ser executado pelos técnicos da Farol TI.
Acesse Administração > Parâmetros
Altere o parâmetro “Utiliza Integração Domínio” para SIM e após clique no botão F7-Salvar para efetivar a alteração.
Entradas x Saídas
Compras
Ao lançar uma nota fiscal de entrada é de suma importância que os campos referentes a nota fiscal estejam preenchidos corretamente, pois a conta a pagar gerada irá herdar essas informações.
Sendo eles:
Situação do Documento Fiscal.
Série Doc. Fiscal.
Subsérie Doc. Fiscal.
Nº Doc. Fiscal.
Segue exemplo:
Vendas
Quando efetuada venda de produtos e em seguida emitido o documento fiscal, sendo NFe ou NFCe, o financeiro referente a essas saídas irá herdar automaticamente os campos fiscais necessários para integração com o sistema contábil Domínio.
Financeiro
Caso seja necessário lançar contas a pagar e receber diretamente pelo financeiro, será de extrema importância dar atenção ao campos destinados ao documento fiscal que originou a conta.
Segue os campos que requerem sua atenção:
Nº Documento (Número da Nota Fiscal)
Série Documento
Sub Série Documento (pouco usado)
Modelo de Documento Fiscal
Número Parcela
Exemplo da tela de inclusão de uma conta a pagar:
Analisando as contas quitadas
É possível que ao incluir alguma conta recebida ou paga o usuário não tenha informado corretamente os campos referente ao documento fiscal de origem, ou até mesmo tenha deixado os campos em branco.
Quando isso acontecer será necessário fazer uma manutenção nas contas e alimentar os campos com as informações corretas antes de gerar os arquivos de integração.
Para isso acesse Financeiro > Contas Contabilidade.
Existem no mercado basicamente 3 modelos de certificados digitais:
1 – Modelo A1: Este certificado é um arquivo que pode ser instalado em vários computadores e utilizado simultaneamente, ideal para quem emite notas fiscais eletrônicas em mais de um terminal. Para emissores de NFCe este modelo geralmente é mais rápido na comunicação com a Sefaz, o mesmo tem validade de 1 ano.
2 – Modelo A3 Cartão: Semelhante a um cartão de crédito, o certificado A3 em Cartão pode ser adquirido com validade de 1, 2 e 3 anos, o mesmo requer a instalação de uma leitora no computador e de um software denominado Safesign que faz a comunicação entre o cartão e o computador. É necessário inserir a senha PIN no momento de utilização, que quando digitada 3 vezes de forma errada bloqueia o uso do certificado digital.
3 – Modelo A3 Token: muito semelhante a um pendrive este certificado dispensa a utilização de uma leitora pois é conectado diretamente na USB do computador, sendo que deve ser instalado e configurado com seu drive específico e efetuada instalação do software denominado SafeNet, que faz a comunicação entre o Token e o computador. O mesmo tem opção de compra de 1, 2 e 3 anos de validade.
Os emissores de Notas Fiscais, Conhecimento de Transporte, Manifesto e Cupom Fiscal Eletrônico da FAROL TI aceita TODOS os modelos de certificados digitais.
Seu certificado está instalado?
Primeiramente é de suma importância que o certificado digital esteja instado no computador que vai fazer uso de alguma emissão fiscal, após o mesmo pode ser configurado no sistema.
Para saber se o certificado digital está corretamente instalado utilize o site do ECAC e efetue o teste de acesso.
A configuração do certificado digital dentro do sistema da Farol TI está vinculado ao cadastro da empresa, visando que um mesmo banco de dados pode ter vários CNPJs cadastrados com diferentes certificados digitais.
Acesse ADMINISTRAÇÃO > DADOS DA EMPRESA
Pesquise na lupa do campo código a empresa desejada e com dois cliques selecione a mesma, clique em F4 – Alterar e acesse a guia Fiscais.
Para visualizar os certificados digitais que estão instalados em seu computador clique no botão posicionado no lado esquerdo do campo Validade
Será aberto todos os certificado registrados, sendo assim selecione o desejado e clique em OK.
O sistema irá alimentar de forma automática os campos, Serial Certificado e Validade, por favor preencher a Descrição dando um nome para o registro, exemplo: Certificado.
Clique no botão ( + ) para registrar e após em F7 – Salvar, seu certificado já está pronto em nosso sistema pra uso.
Qualquer dúvida nossos técnicos estão a disposição no atendimento online em www.farolti.com.br.
Teve início com 3 grandes projetos:
Escrituração contábil digital, escrituração fiscal digital e a nota fiscal
eletrônica.
Os principais benefícios são a redução de papel, rapidez no acesso a informação, mas sua principal função é a redução de práticas fraudulentas, bem como o combate há sonegação.
Em 22 de Janeiro de 2007, foi anunciada uma medida pelo governo federal no PAC 2007/2010 (Programa de aceleração do crescimento), no que se refere ao Aperfeiçoamento do Sistema Tributário a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e a Nota Fiscal Eletrônica (NFe), com prazo de 2 anos para iniciar.
A lei que rege o Sped é o decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O projeto que nos interessa neste primeiro momento é o SPED Fiscal nome dado ao processo de escrituração digital da Receita Federal, também chamado de EFD (Escrituração Fiscal Digital), com ele a Receita Federal e os órgãos fazendários estaduais receberão dos contribuintes todas as informações que precisarem de apuração de ICM e IPI.
Todas as informações pertinentes estão disponíveis do sitio do Sped, site disponibilizado pela Receita Federal, http://sped.rfb.gov.br/.
EFD – ICMS, IPI
A estrutura e apresentação do arquivo,
está disponível no manual de orientação anexo ao Ato Cotepe/ICMS nº 09/08.
O Primeiro passo é sempre
confirmar com a contabilidade se de fato se a empresa necessita do SPED FISCAL
e qual os blocos que serão entregues, pois dependendo do ramo de atividade pode
haver uma diferença.
Exemplo:
No ramo industrial, aonde se compra matéria prima e vende-se produto acabado é necessário entregar o BLOCO K todo mês, e em fevereiro enviar o BLOCO H do período de janeiro a dezembro do ano anterior.
Baixar o validador SPED Fiscal – EFD ICMS IPI
O PVA como é chamado o validador
do SPED deve ser baixado e instalado no computador do cliente, para que o mesmo
possa analisar os erros e corrigi-los antes de encaminhar ao contador.
Observe que são necessários 2 passos, sendo respectivamente a instalação do JAVA e após a instalação do PVA.
Instalação do PVA
Após o Download é importante antes da instalação do PVA
criar um diretório SPED, podendo ser direto na Raiz C:\ dando a permissão de
leitura e escrita isso é necessário pelo fato do instalador apresentar erro
caso instalado no diretório padrão.
Layout do PVA:
Não é necessário fazer o cadastro da empresa no sistema do SPED pois quando importarmos o arquivo originado do ERP será feito tudo de forma automatizada.
Cuidados no ERP Gerencial
Parâmetros
É necessário junto ao setor comercial da Farol TI
habilitar o parâmetro do sistema denominado “Obrigatoriedade SPED”, colocando o
mesmo para SIM.
Dados da empresa
É necessário informar dos dados do contador, pois a falta
deles resulta em erro no SPED, para isso acesse o Menu Administração > Dados
da Empresa.
Selecione a empresa e altere o cadastro, localize a guia “Informações do Contador”, o único campo opcional é o CNPJ do escritório contábil, lembre-se que a cidade vinculada deve conter o Código do IBGE em seu cadastro.
Cadastro de clientes e fornecedores
Os cadastros das entidades devem ser completos a exemplo de Razão Social, CNPJ, IE, endereço, número, bairro, cidade (com IBGE vinculado) e CEP.
Cadastros fiscais
Devido a muitas empresas
trabalhem com vários produtos diferentes, a exemplo de item com e sem
substituição tributária, matérias primas, materiais de uso e consumo,
embalagens e produto industrializado é muito importante o cuidado no uso das
CFOPs e tributação de ICMS, IPI, e até mesmo PIS e COFINS (esses dois últimos
não fazem parte do SPED Fiscal apenas do contribuições).
Exemplo de CFOP, nas vendas:
5102 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros.
5405 – Venda de mercadoria, adquirida ou recebida de terceiros, sujeita ao regime de substituição Tributária.
5101 – Venda de produção do estabelecimento.
5401 – Venda de produção do estabelecimento quando o produto esteja sujeito ao regime de substituição tributária.
Exemplo de CFOP, nas Compras:
1102 – Compra para comercialização.
1403 – Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.
1101 – Compra para industrialização ou produção rural.
1401 – Compra para industrialização ou produção rural de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária.
Exemplo de CFOP, Outras Entradas:
1551 – Compra de bem para o ativo imobilizado.
1556 – Compra de material para uso ou consumo.
Observo que os mesmos cuidados devem ser tomados a exemplo de notas de Devolução com suas CFOPs específicas, e demais notas com suas particularidades.
Lembrando
que o cadastro está disponível no meu CADASTROS > FISCAIS > CFOP.
Exemplo de Tributação, nas Vendas:
Produtos SEM Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:
CSOSN (Código de situação da operação no Simples Nacional): 102 – Tributado pelo Simples Nacional sem permissão de crédito;
CST PIS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição CST COFINS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição
Produtos COM Substituição
Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:
CSOSN (Código de situação da operação no Simples Nacional): 500 – ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação.
CST PIS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição
CST COFINS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição
Produtos COM COBRANÇA DE
Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:
CSOSN (Código de situação da operação no Simples Nacional): 202 – Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por Substituição Tributária.
CST PIS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição.
CST COFINS: 08 – Operação Sem Incidência da Contribuição.
Exemplo de Tributação, nas Compras:
Nas tributações de compra geralmente não existe uma situação que seja tributada, sendo assim aconselha-se a usar Outras Entradas, a mesmo que a contabilidade oriente de outra forma.
CSOSN (Código de situação da operação no Simples Nacional): 900 – Outros.
CST IPI: 49 – Outras entradas.
CST PIS: 98 – Outras Operações de Entrada.
CST CONFINS: 98 – Outras Operações de Entrada.
Cadastro de produtos
É necessária uma atenção especial no cadastro dos produtos, sendo que uma vez bem configurados, evita-se problemas tributários nas compras, notas fiscais e consequentemente na geração do arquivo SPED.
Campos obrigatórios:
Guia Geral:
Descrição
Valor de Compra
Valor de Venda
Unidade de Medida – Venda
Unidade de Medida – Compra
Matéria Prima (Sim/Não)
Guia Tributação:
NCM
CEST (Caso produto seja substituição tributária)
Finalidade- SPED
Mercadoria para revenda
Matéria – Prima
Embalagem
Produto em Processo
Produto Acabado
Subproduto
Produto Intermediário
Material de Uso e Consumo
Ativo Imobilizado
Serviços
Outros insumos
Outras
CFOP para Venda Estadual
CFOP para Venda Interestadual
Tributação Padrão – Venda
CFOP para Compra Estadual
CFOP para Compra Interestadual
Tributação Padrão – Compra
Exemplo cadastro de produto sem substituição tributária, COMPRADO para ser revendido:
Exemplo cadastro de produto sem substituição tributária, INDUSTRIALIZADO (PRODUTO ACABADO) para ser revendido:
Exemplo cadastro de produto sem substituição tributária, MATÉRIA PRIMA COMPRADA para fazer parte de uma composição e gerar produto acabado a ser vendido posteriormente:
Composição de produtos para industrialização (Bloco K)
A composição de produtos é um
cadastro, que tem como objetivo configurar no sistema quais são as matérias
primas e suas quantidades que serão necessárias para produzir um determinado
produto acabado.
Esse cadastro está disponível em CADASTROS > PRODUTOS > COMPOSIÇÕES, importante observar que o mesmo além de fazer parte do Bloco K do SPED Fiscal, será responsável bela saída automática das matérias primas na produção do produto acabado.
De acordo com as matérias
primas vinculadas é possível estimar o custo de produção e configurar o sistema
para levar esse valor automaticamente ao custo do produto acabado, isso será
importante na impressão de relatórios que apresentem o valor de venda, custo e
lucro do item acabado.
Esta mesma tela possibilita impressão da Ficha Técnica do produto acabado.
Produção (Bloco K)
A produção é responsável basicamente por dar baixa na matéria prima e creditar produto acabado, também faz parte do Bloco K do Sped Fiscal, a mesma está disponível no meu MOVIMENTAÇÕES > PRODUÇÃO > PRODUÇÃO.
Os produtos industrializados/acabados podem ser inseridos em uma produção de 2 formas diferentes respectivamente:
1º selecionado produtos originados de pedidos de vendas confirmados e ainda não produzidos:
2º selecionar produtos cadastrados no sistema e inserindo eles na produção, independente de pedido de venda.
O sistema apenas vai autorizar a produção de produtos que tenham Composição Ativa vinculada ao mesmo, para poder efetuar a baixa das matérias primas ao salvar a produção.
A produção pode ser efetuada de 3 formas diferentes a ser identificada
no campo MOVIMENTAÇÃO, sendo Interna, Externa ou Mista.
Produção Interna: Não há circulação de mercadoria fora da empresa e
toda a produção é feita internamente.
Produção Externa: Quando a empresa compra a matéria-prima, monta a composição do produto acabado, porém a produção toda e efetuada por outra empresa. Neste caso existe a necessidade de emitir uma NFe de Remessa para Industrialização vinculada a esta produção. Pelo botão MAIS OPÇÕES é possível emitir a Nota Fiscal eletrônica deixando a mesma vinculada a produção, como segue na imagem abaixo:
Produção Mista: Pouco usada, porém supre a necessidade de em uma mesma
produção ter produtos sendo produzidos dentro da empresa de forma interna, e
outros produtos de forma externa
No exemplo abaixo note que é necessário selecionar os produtos e as matérias primas que irão ser produzidos fora da linha de produção da empresa:
Retorno de produto industrializado (Bloco K)
Pode
ocorrer a necessidade de industrializar produtos que não sejam de
comercialização da própria empresa, ou seja, uma produção que será interna,
porém a matéria prima vem originada de outra empresa que contrata o serviço de
industrialização e essa por sua vez devolve produto acabado emitindo uma nota
fiscal de Retorno de produto industrializado e outra nota de serviço para
cobrança da devida produção, esse processo faz parte do Bloco K do Sped Fiscal.
O Processo de industrialização é o mesmo, necessitando cadastrar o produto, as matérias primas e criar a composição, observa-se que o estoque também será alimentado pois a empresa contratante encaminhará uma NFe de REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO com a matéria prima.
Ao finaliza a produção pelo botão Mais Opções é possível gerar a NFe (Nota Fiscal Produtos) de devolução do produto acabado denominada retorno de produto industrialização.
Reparo na produção (Bloco K)
O Sistema comporta a situação
em que um produto, não passou na qualidade ou até mesmo apresentou falhas na
produção necessitando assim de reparo, consequentemente utilizando mais matéria
prima do que o esperado e configurado na composição do mesmo.
Todo reparo faz parte do Bloco K do Sped Fiscal.
Para acessar a tela de reparo
podemos optar por 2 caminhos:
1º através da própria tela de produção no botão MAIS OPÇÕES > REPARO.
2º acessando o menu MOVIMENTAÇÕES > PRODUÇÃO > REPROCESSAMENTO/REPARO, a diferença na utilização pelo Menu é a necessidade de buscar a produção a ser reparada.
Na tela de reparo é necessário informar a quantidade a reprocessar do produto que está sendo produzido, selecionar as matérias primas a ocupar e suas devidas quantidades que serão utilizadas, como na produção o mesmo tem situação, aberto em quanto estiver sendo efetuado e confirmado na sua finalização.
Inventário Bloco H
Todas as empresas que emitem
SPED Fiscal obrigatoriamente no arquivo referente a fevereiro, provavelmente
gerado em março, deve constar as informações do Bloco H, ou seja, o inventário
do estoque de todos os produtos inclusive matérias primas, e até mesmo itens de
uso e consumo.
O período que deve ser informado para a geração do bloco H é o ano anterior, a exemplo, 01/01/2018 a 31/12/2018.
Geração do arquivo SPED
A entrega do arquivo SPED tem
como limite até o dia 20 do mês subsequente as operações, exemplo, temos até o
dia 20/03/2019 para o escritório de contabilidade encaminhar o arquivo
referente as movimentações de 01/02/2019 até 28/02/2019.
Acesse ADMINSITRAÇÃO > SPED > GERAR SPED, será necessário dar atenção a alguns campos antes de criarmos o arquivo.
Data inicial e data final.
Perfil de apresentação do arquivo fiscal: Utilizamos o perfil A pelo fato de ser mais completo.
Finalidade do Arquivo: Remessa do arquivo original, caso ainda não tenha envido para a Receita Federal o arquivo referente a esse período. Utiliza-se a segunda opção, remessa do arquivo substituto quando a contabilidade já encaminhou anteriormente o arquivo para a receita federal de conteúdo vazio ou errado para atender o prazo e agora é necessário substitui-lo.
Caminho do arquivo: Local no computador aonde o arquivo será armazenado, para posteriormente validar no PVA.
Não é necessário marcar a opção NF-e de Saída – Produtos, pois estes já estão disponíveis à contabilidade através dos arquivos XMLs das notas.
Inventário (Bloco H), deve ser marcado quando gerado o arquivo referente aos registros de fevereiro de cada mês.
Controle de produção e do Estoque (Bloco K), é necessário marcar este quando a empresa for indústria e tiver produção, interna, externa e mista.
Informações Inventário (Bloco H), informa a data inicial e data final correspondente ao ano anterior, exemplo: 01/01/2018 na 31/12/2018, observando o Motivo Inventário, 01 – No final do período, como padrão. Como o nome já diz, Inventário é o estoque dos produtos.
Validação do arquivo SPED (txt)
Abra o sistema PVA – Validador do SPED, e cliquei no segundo botão disponível no menu “Importar Escrituração Fiscal”.
Localize o arquivo TXT gerado pelo sistema, após a importação concluída será necessário fazer a validação das informações, clicando em SIM na mensagem que aparecer.
Caso seja a primeira validação, será necessário atualizar as tabelas o próprio sistema sugere apenas clique em OK.
Provavelmente o arquivo contém
erros e será necessário analisar cada um deles, corrigindo erros o sistema
Farol TI, gerando um novo arquivo e validando novamente. Também será encontrado
erros que podem ser arrumados no próprio PVA.
O primeiro erro a corrigir são as bases de cálculo do ICMS, acesse o Menu, Escrituração Fiscal > Gerar Apurações do ICMS. Após clique no 4º botão disponível, “Verificar Pendencias de Escrituração Fiscal”.
No relatório de erros
apresentado será necessário analisar um a um e ir corrigindo as inconsistências
até zerar as mesmas, após encaminhar o arquivo validado por e-mail para a
contabilidade.
Marque a opção Erros e clique no botão exibir.
Na lista de Erros a coluna Campo fica com o link habilitado para clicar, abrindo assim o registro com erro para ser corrigido no PVA ou no Sistema gerando após o arquivo novamente, sempre o mais correto é corrigir no ERP.
Denominado sela Sefaz de Santa Catarina como Programa Aplicativo Fiscal – Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) é um software desenvolvido para possibilitar o envio de comandos a impressora ECF, utilizada pelo usuário contribuinte, sujeito as regras estabelecidas em Convênio e Ato COTEPE.
Cadastros principais
Cadastro de tributação
Esse cadastro é responsável
por deixar configurado os códigos de situação tributária (CST e CSOSN) e as
alíquotas de ICMS dos produtos, que mesmo isentos devem ser tributados com um
código específico para este fim.
É possível cadastrar quantas tributações forem necessárias e após vincular a mesma no produto, para que não ocorra problemas na hora da venda.
Segue alguns exemplos de códigos de situações tributárias (CST e CSOSN):
Exemplo de Tributação, nas Vendas:
Produtos SEM Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:
ORIGEM DA MERCADORIA: 0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8.
CSOSN ICMS: 102 – Tributado pelo Simples Nacional sem permissão de crédito.
% INTEREST./PRÓP.: 17.
Produtos COM Substituição Tributária, empresa optante pelo Simples Nacional:
ORIGEM DA MERCADORIA: 0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8.
CSOSN ICMS: 500 – ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação.
% INTEREST./PRÓP.: 17.
Deve-se observar que o campo “% INTEREST./PRÓP” é destinado a alíquota de ICMS Próprio de acordo com a categoria do produto.
Para cadastrar a
tributação, acesse:
Menu > Cadastros > Fiscais > TRIBUTAÇÃO PADRÃO
Como padrão em nossos cadastros, clique no botão F3 – Incluir.
É essencial dar um nome intuitivo no campo descrição e definir se a operação é entrada ou saída, após clique em F3 – Incluir novamente para abrir os itens dos impostos.
Será necessária atenção nas seguintes
informações principais, destacadas na imagem acima com uma estrela.
Dados do Cliente:
Classificação: Para emissão de Cupom Fiscal, esse campo deve estar definido como Final.
UF: Estado do destinatário, podendo até optar pelo item Todos, caso não seja necessário tributação diferente por estado.
ICMS Simples, ou somente ICMS:
Origem da Mercadoria: Informar principalmente se a mercadoria é nacional ou importada.
Situação Tributária : Código da CST do ICMS.
% INTEREST./PRÓP: Alíquota do ICMS Próprio do produto.
Não esqueça de clicar em F7 – Salvar nessa tela de impostos e depois salvar novamente na tela principal.
Cadastro de clientes
Para efetuar o cadastro de novos clientes, bem como consultar algum já cadastrado clique com o mouse no botão do menu denominado “Clientes”.
Vamos levar em consideração que a emissão de cupom fiscal geralmente é para pessoa física e não há a necessidade de cadastrar a mesma, pois no momento da emissão cupom temos a opção de colocar o nome e CPF do cliente.
Para iniciar o cadastro basta clicar em F3 – Incluir e dar atenção ao primeiro campo da tela Tipo de Pessoa, que será Física quando CPF ou Jurídica quando CNPJ.
É importante dar atenção aos campos, Tipo Pessoa, Nome, Classificação e Cidade o resto não será utilizado na emissão do cupom fiscal, após clique no botão F7 -Salvar.
Cadastro de produtos
Para efetuar o cadastro de novos produtos, bem como consultar algum item já cadastrado clique com o mouse no botão do menu denominado “Produtos”.
Basta clicar no botão F3 –
Incluir e a tela de produtos estará pronta para receber as informações, as
quais deve-se dar atenção a alguns campos que se tornam obrigatórios na emissão
de notas fiscais, sendo eles:
Guia Geral:
Descrição
Valor de Venda
Unidade de Medida – Venda
Guia Tributação:
NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul)
CEST (caso o produto for substituição tributária)
Tributação Padrão – Venda
Importe observar que a Tributação Padrão de Venda, podem mudar de acordo com o produto, a exemplo de com ou sem substituição tributária.
Após tudo informado basta
clicar no botão F7 – Salvar.
Caso seja necessário pesquisar os produtos já cadastrados, clique na lupa do campo Código, localize o registro desejado e com dois cliques nele carregue os dados na tela para visualização e possível alteração.
Emissão do Cupom Fiscal (PAF/ECF)
Para a emissão do cupom fiscal acesse o Ponto de Venda na área de trabalho denominado Farol PDV.
Aguarde o sistema efetuar a comunicação com a impressora e apresentar a mensagem na tela “CAIXA LIVRE”. Após pode começar a efetuar as vendas.
Abertura do caixa
Para iniciar o dia, pressione o botão F1 e escolha a opção do menu Abertura de Caixa
Iniciar venda / emissão cupom
Para iniciar uma nova venda, pressione o botão F1 e escolha a opção do menu Abrir/Fechar Cupom, ou então utilize o atalho teclando F4.
Informe os dados do cliente
Será apresentada na tela um
formulário caso o cliente deseje que seu nome e documento sejam impressos no
cupom fiscal, caso contrário a venda será destinada a consumidor final.
Clique no botão Confirmar (F5).
Inserindo os produtos no Cupom Fiscal
A tela apresentada, está aguardando o código do produto,
que pode ser digitado ou bipado com leitor de código de barras, bem como
pesquisado teclando F8 e selecionando o item desejado.
Quando a quantidade do produto vendido for maior que 1, é possível informar a mesma antes do código do item separando ambos pelo sinal de multiplicação (*), nesta rotina o asterisco.
Exemplo: Produto de código 4, vendendo 10 quantidades do mesmo, 10*4 e pressione Enter.
Finalizando o Cupom Fiscal / Venda
Após inserido todos os itens, pressione a tecla F1 e menu escolha a opção Abrir/Fechar Cupom, ou se preferir apenas tecle F4 como tecla de atalho.
Registrando o recebimento
Quando optar por encerrar o
cupom o sistema abrirá a tela de recebimento, a qual deve-se informar a Forma
de Pagamento e clicar no botão (+) para registrar, após clique no botão
Confirmar, assim finalizando o cupom fiscal.
O sistema apresentará logo em seguida a tela de Caixa Livre, aguardando para iniciar nova venda.
Redução Z
Todos os dias ao final do expediente é necessário efetuar
o fechamento do dia e emitir a redução Z documento que deve ser impresso e
guardado para ser enviado a contabilidade no final do mês, junto com a
movimentação da empresa.
Muito cuidado, pois após efetuar a Redução Z do dia, só será possível emissão de cupom fiscal no próximo dia.
Emitindo a Redução Z
Acesse o Menu teclando F1 e escolha a opção Fechamento de Caixa, aguarde até o sistema finalizar toda a emissão Z.
O sistema apresentará uma mensagem de confirmação, se realmente deseja efetuar a redução Z, clique em sim para prosseguir.
Muito cuidado, pois a Redução Z finaliza o dia, possibilitando a venda novamente apenas no próximo dia.
Qualquer dúvida nossos técnicos estão a disposição no atendimento online em www.farolti.com.br.
A nota fiscal eletrônica de devolução se faz necessária em várias situações, cada uma delas terá uma CFOP e Tributação específica, sendo que estas devem ser orientadas o uso pelo contador da empresa.
Segue alguns casos de uso da nota de devolução:
Devolução de compra.
Devolução de venda.
Devolução de impostos (ICMS, ICMS ST, IPI).
Em todos os casos é importante lembrar que existe a necessidade de referenciar a nota principal de origem, a exemplo de devolução de um produto comprado, temos que referenciar a chave de acesso da NFe de compra.
Cadastros principais
Cadastro de CFOP
Será necessário ter cadastrada a
CFOP correta para emitir a NFe de devolução, pois a mesma pode ser de entrada
no caso de uma devolução de venda, ou saída quando uma devolução de compra e
ainda ser uma operação estadual ou interestadual. Pelo fato desses
detalhamentos sempre solicite ao contador qual o código fiscal da operação deve
ser usado.
Para cadastrar a
CFOP, acesse:
Considerações gerais:
Não esqueça de definir se esta CFOP deve movimentar estoque no campo “Mov. Estoque”, caso tenha o sistema ERP completo com controle de estoque.
Segue abaixo alguns exemplos de CFOPs mais comuns em Devoluções:
5.202 – Devolução de compra para comercialização.
5.201 – Devolução de compra para industrialização ou produção rural.
1.202 – Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros.
1.201 – Devolução de venda de produção do estabelecimento.
Cadastro de clientes
Para efetuar a devolução o destinatário da NFe deve estar cadastrado. Caso for uma devolução de compra, cadastre seu fornecedor também como cliente para que seja possível vincular o mesmo no momento de lançar a Nota Fiscal. O cadastro de novos clientes, bem como consultar algum já cadastrado clique com o mouse no botão do menu denominado “Clientes”.
Para iniciar o cadastro basta
clicar em F3 – Incluir e dar atenção ao primeiro campo da tela Tipo de Pessoa,
que será Física quando CPF ou Jurídica quando CNPJ, observe que os títulos de
alguns campos ficarão em cor azul destacando assim o preenchimento obrigatório
na emissão da nota fiscal.
O e-mail não é campo obrigatório, porém se informado o sistema encaminhará cópia da Nota Fiscal automaticamente para o cliente, como é possível informar mais que um, ao lado do campo tem um botão (envelope) clique no mesmo, digite o e-mail, clique no botão (+) para registrar quantos forem necessários e após em Salvar.
Para a
emissão de uma nova NF-e de Devolução deve-se utilizar a mesma tela das Notas
Fiscais de venda, observando que os cuidados devem estar na CFOP, Finalidade da
Nota e tributação dos itens, para não devolvermos nada tributando imposto.
Clique com o mouse no botão do menu denominado “NFe”.
Iniciando a emissão da NFe, devolução
Clique no botão F3 – Incluir,
após preencher as informações necessárias em cada guia, clique no botão avançar
até chegar na última aba denominada “Finalizar Nota”.
Vamos iniciar com a guia “Dados Gerais”:
Observe que o sistema já preencheu automaticamente a data e hora de emissão, bem como data e hora de saída, podendo o usuário editar as mesmas caso necessário, outras informações como Finalidade e Tipo devem requerer atenção, revise antes de avançar.
Incluindo produtos na NFe
Na guia Produtos, clique no botão F3 – Incluir.
Analise o
campo CFOP (do item) ela deve ser a mesma informada nos Dados Gerais, neste
nosso exemplo a 5202 – Devolução de compra para comercialização.
Próxima etapa é informar a quantidade desejada, o valor unitário será sugerido de acordo com o cadastro, porém é possível mudar, clique em F4 – Preencher.
Cuidados com a tributação
É muito importante revisar a
tributação de ICMS, IPI, PIS e COFINS para que a devolução não saia tributada,
aconselhamos verificar sempre com o contador quais os códigos de situação
tributária devem ser informados, embora o mais comum a usar é “Outras
operações”, deixando os impostos e alíquotas zerados.
Acesse a guia ICMS:
Nesta etapa deve-se dar atenção aos campos, Origem da Mercadoria e Situação Tributária. Em nosso exemplo vamos utilizar um produto nacional sendo:
Origem da mercadoria: 0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8.
Situação Tributária: 900 – Outros.
OBS.: Demais campos devem estar zerados ou não informados.
Acesse a guia IPI:
O IPI não é necessário preencher caso o produto não tenha vindo com o devido imposto, porém o preenchimento em caso de devolução não causa erro, os campos que será necessário preenchimento serão, Situação Tributária e Enquadramento, os demais deverão ficar zerados ou em branco.
Situação Tributária: 99 – Outras saídas.
Enquadramento: 999 – Outros.
OBS.: Demais campos deixar em branco ou zerados.
Acesse a guia PIS/COFINS
Diferentemente do IPI, será sempre necessário informar a Situação Tributária do PIS e COFINS, sendo que os dois campos terão o mesmo conteúdo, os demais devem ser zerados.
Situação Tributária: 99 – Outras Operações.
Obs.: Demais campos devem estar zerados.
Informando valor dos impostos na devolução
Em alguns casos ao devolver o produto o fornecedor solicita que sejam informados os impostos do item, segue abaixo os campos que condizem para preenchimento, a esquerda está o nome e na direita o campo a ser preenchido no sistema.
Observe
sempre a necessidade junto ao fornecedor, pois nem sempre é necessário informar
os impostos na devolução, em caso de dúvida procure orientação da sua
contabilidade.
Imposto ICMS:
Nome
Campo no Sistema
Base de Cálculo ICMS
Valor BC ICMS Próprio
Alíquota ICMS
Interestadual/Próprio
Valor ICMS
Valor ICMS Próprio
Base de cálculo ICMS ST (substituição tributária)
Valor BC ICMS ST
Valor ICMS ST (substituição tributária)
Valor ICMS ST
Imposto IPI:
Nome
Campo no Sistema
Base de Cálculo IPI
Valor BC do IPI
Alíquota IPI
% do IPI
Valor IPI
Valor do IPI
Imposto dePIS/COFINS:
Nome
Campo no Sistema
Base de Cálculo do PIS
Valor BC do PIS
Alíquota PIS
% do PIS
Valor do PIS
Valor do PIS
Base de Cálculo do COFINS
Valor BC do COFINS
Alíquota COFINS
% do COFINS
Valor do COFINS
Valor do COFINS
Após configurado todos os
impostos clique no botão F7 – Salvar.
Clique no botão Avançar e vamos para a próxima guia até chegar em Referências.
Referenciando a Nota Fiscal de origem
A exemplo de uma devolução de compra a Chave de Acesso da nota fiscal de entrada deve ser digitada no campo devido da guia NF-e, logo em seguida clicar no botão (+) para vincular o registro.
Clique no botão Avançar e vamos para a próxima guia até a Finalizar Nota.
Observe que neste momento se o e-mail estiver vinculado no cadastro do cliente o mesmo já receberá cópia da sua nota em 2 arquivos, o PDF da Danfe e o arquivo XML.
Qualquer dúvida nossos técnicos estão a disposição no atendimento online em www.farolti.com.br.
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Atenção!
O estamos passando por instabilidades para atendimentos via chat e whatsapp. Estamos trabalhando para normalização de todos os serviços.
Pedimos desculpas pelo transtorno.
Sua empresa precisa fazer a Manifestação do Destinatário?
Nós do Farol TI estamos atentos e preocupados com a repercussão e impactos causados pelo aumento dos casos pelo COVID 19. Prezando pelo bem-estar de nossos colaboradores e parceiros, assim como da nossa comunidade, informamos as medidas tomadas pela empresa:
✅SISTEMAS E SITES
Mantemos nosso atendimento à clientes e parceiros via chat, WhatsApp e telefone, porém com TODA equipe trabalhando remotamente.
✅CERTIFICAÇÃO DIGITAL
Manteremos um plantão presencial para emissões de Certificados Digitais, com cuidados redobrados e com todas as medidas de higiene antes e depois de cada atendimento.
Os serviços relacionados a Certificação Digital são considerados essenciais: Art. 3º §1º, XXI do Decreto nº 1.282/2020, visto que hospitais, mercados, farmácias e outros serviços importantes necessitam emitir notas ficais eletrônicas.
ATENÇÃO!
O servidor da PREFEITURA MUNICIPAL DE FREDERICO WETPHALEN/RS responsável pela emissão da NOTA FISCAL DE SERVIÇO ELETRÔNICA NFS-e está temporariamente fora do ar, impossibilitando assim a emissão de notas de serviço.
Dificuldade em contato com o Suporte da Farol TI
Ontem tivemos um vendaval em nossa cidade e muitos bairros ainda estão sem energia elétrica e internet. Muitos de nós, da Farol TI, ainda estamos sem comunicação e por isso, você possa ter dificuldade de contato hoje.
Se você tentar contato pelo telefone ou whatsapp e não tiver retorno, pedimos a gentileza de enviar email para contato@farolti.com.br.
Pedimos desculpas pelo contratempo e agradeçemos pela compreensão.